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ERGONOMIA AVANÇADA

ERGONOMIA AVANÇADA

 

MÁRCIO ROBERTO GONÇALVES.

APRIMORADO NO CURSO DE ERGONOMIA AVANÇADA

 

 ERGONOMIA AVANÇADA

 

1. INTRODUÇÃO

 

A partir de uma perspectiva realista da ergonomia, é fácil observar que se trata de um assunto complexo e abrangente, de forma a impelir os menos informados a conclusões simplistas, muitas vezes incorretas sobre as verdadeiras razões que levam uma determinada atividade a apresentar problemas severos aos trabalhadores. Para que possamos entender melhor o impacto sofrido pela sociedade, empresas, instituições e pessoas com os diversos casos de lesões ocupacionais, queixas e deformidades produtivas observadas nos últimos anos, se faz necessário buscar a resposta num conjunto de acometimentos que se confundem com a própria história do homem.

 

A palavra ergonomia advém do latim (ERGON  trabalho e NOMOS  leis), e refere segundo a literatura tradicional, a adaptação do trabalho ao homem. Talvez uma síntese modesta demais para uma ciência tão importante, uma vez que a verdadeira razão para a criação da ergonomia está contida precisamente na necessidade de evoluir qualquer proposta às condições naturais do homem.

 

Concluímos que: a ergonomia é a ciência que busca adaptar a partir das qualidades humanas o ambiente ou sistema operacional

No reino animal, os homens são os que mais se relacionam com os grandes símios, com a mesma estrutura anatômica básica e constituição genética similar. Tais semelhanças foram herdadas de um ancestral comum, que viveu segundo cálculos baseado em prova fóssil e pesquisa molecular, há cerca de 10 milhões de anos. Estimulados por mudanças ambientais e outros prováveis fatores desconhecidos; símios e seres humanos seguiram caminhos evolutivos diferentes entre 5 e 8 milhões de anos atrás.

 

Através do tempo algumas características foram mantidas e outras mudaram para produzir a espécie conhecida hoje.

 

Ossos fossilizados e pegadas mostram que a adaptação fundamental do homem ao bipedalismo, (andar ereto), se deu na África há 4 milhões de anos. Estes homídeos primitivos viviam entre fragmentos de rochas e cavernas sobrevivendo às custas da coleta, a prova mais antiga e segura de bipedalismo foi encontrada na África Oriental, na região do Afar, na Etiópia. Era o esqueleto conhecido como Lucy, um Australopitecíneos adulto acompanhado de uma cria, comprovando que os ancestrais do homem, já viviam em núcleos familiares há 3,8 milhões de anos.

 

Estudos recentes evidenciam que as características simiescas em direção aos atributos cada vez mais atuais se deu em época anterior a 2 milhões de anos. Os fósseis mais antigos atribuídos ao gênero Homo foram encontrados também na África Oriental (Koobi) e no desfiladeiro de Oduvai, (Tanzânia). O

primeiro fóssil encontrado em Olduvai se diferenciava dos Australopitécos pelo cérebro maior, crânio arredondado e face nitidamente humana.

 

Estes homídeos mais modernos são denominados de Homo habilis, que significa homem habilidoso, ou aquele que fabrica seus próprios instrumentos. Utensílios simples de pedra, por vezes aparecem ao lado de fósseis do próprio Homo habilis. Um estágio mais avançado do desenvolvimento de características anatômicas modernas é observado em fósseis africanos que datam aproximadamente, entre 1,7 milhões de anos. Mudanças no tamanho e forma do crânio mostram que estes homídeos tinham um cérebro maior e mais desenvolvido. Fósseis deste tipo são referidos hoje como Homo erectus, que evoluiu diretamente para o Homo sapiens. Os descendentes dos Homo habilis logo começaram a se deslocar de seu local de origem para colonizar ambientes menos hospitaleiros na Europa e na Ásia. Para isso fizeram uso de sua inteligência superior, que lhes permitia construir abrigos, confeccionar peças de vestuário, dominar o fogo, construir pequenos machados primitivos, habilitando-os a sobreviver e prosperar.

 

Os primeiros seres humanos eram criaturas da savana africana. O formato dos dentes e o comprimento do trato digestivo mostram que seguiam uma dieta mista com sementes e pequenas frutas silvestres. Talvez também comessem carne que cresceu em importância à medida que ferramentas melhores e uma compleição mais robusta os tornou caçadores mais aptos.

 

Milhares de utensílios de pedra da antiga Idade da Pedra confirmaram a habilidade daqueles homídeos que produziam e que precisavam trabalhar com materiais difíceis como o quartzo, quartzito ou seixos rolados em lava. Basicamente a técnica consistia em lascar uma pedra com outra pedra, este processo requeria intuição e planejamento, e é uma forte evidência de inteligência.

 

Ferramentas dos caçadores primitivos:

As primeiras ferramentas de pedra conhecidas eram pedaços de rocha dura (a) da qual lascas eram retiradas para formar uma grosseira borda cortante. Na maior parte do mundo, há 500 mil anos, o sílex era a matéria prima preferida para ferramentas; podia ser lascada com considerável facilidade.

 

Os melhores artefatos eram os machados sem cabo (b), instrumento cuidadosamente modelado, com a base larga e a ponta afiada. E com o fim da idade do gelo peças mais leve em forma de folha de louro (c), também utilizadas como ponta de lança.

 

A adaptação de partes à necessidade pungente da sobrevivência, fez pela própria história da evolução humana, referência direta do uso da ergonomia como ferramenta para a viabilização da espécie.

 

O Desenvolvimento das Ferramentas e Dispositivos

Nos primórdios do Paleolítico Superior, a última fase da Antiga Idade da Pedra, (aproximadamente 35.000 a.C. na Europa), foram produzidos artefatos de pedra muito sofisticadas, feitas de lâminas estreitas de sílex, cuidadosamente moldadas para formar cabeças de arpão, facas e outras ferramentas.

 

As comunidades possuíam neste momento de uma gama extensa de artefatos de osso e chifre, incluindo arpões farpados, anzóis, apitos e flautas. O caçador não precisava ficar próximo à presa, uma vez que arremessadores de arpão e de arco e flecha permitiam acertar a presa com precisão mortal, mesmo à distância. Com a difusão do uso do metal em época relativamente recente os seres humanos praticamente deixaram de usar artefatos de pedra, desenvolveram inúmeros instrumentos, utilizando para isso novos processos de forjaria e fundição.

 

A Compreensão do Fenômeno LER/DORT

Meus pais trabalharam a vida toda, meus avós também, meus tios e tias, e nunca reclamaram de seus pesados trabalhos. Hoje estes jovens trabalham 4 meses e começam a queixar-se de atividades aparentemente fáceis.

 

Faz necessário razoar sobre este tipo de consideração, uma vez que muitas mudanças ocorreram e ocorrem no dia a dia, são incorporadas vagarosamente, evitando o sentimento impactante das grandes transformações. O homem reflete de diversas formas contra inadequações que ele percebe ser incapaz de contornar ou entender. Estas reações não necessariamente são explícitas ou contundentes, podem estar contidas na forma de posturas inadequadas sutis e cumulativas.

 

Precisamos, portanto aprimorar nossa forma de enxergar o trabalho, evitando a tendência de ver como um sistema estático e imutável. O trabalho humano sofre forte influência das novas técnicas racionalizadoras, da competição individual, das premiações por produção, da exigência cognitiva, mas principalmente pela intervenção tecnológica.

 

As perguntas relacionadas abaixo são muito freqüentes entre os profissionais das empresas e entidades, refletem o desconhecimento generalizado que este assunto apresenta neste momento:

 

1.1  Porque os números de casos de DORT aumentaram significativamente nas últimas décadas?

1.2  O que faço com os funcionários doentes?

1.3  Quanto terei de investir para solucionar meu problema?

1.4  Como comprovarei a veracidade da queixa?

1.5  Como organizarei o trabalho para o correto controle do processo?

1.6  Como posso reabilitar meus funcionários afastados?

1.7  Como posso avaliar meu posto de trabalho?

1.8  Ergonomia é um processo produtivo ou não?

 

Para que possamos responder adequadamente estas e outras perguntas, é necessário discorrer um pouco sobre outras condições que estão intrinsecamente ligadas às respostas desejadas. Sob a luz da razão, é primordial que observemos o assunto em diversos prismas, antes de finalizar qualquer razoamento, isto porque a doença profissional típica, normalmente se inicia pela falha de um projeto, avança pela falta de um controle administrativo adequado, se agrava pela fragilidade de critérios médicos ou ambulatoriais e finalmente se instala definitivamente pela incredulidade instituída dentro dos quadros empresariais. A ergonomia industrial, não deve ser entregue para um departamento ou profissional específico, deve ser distribuída, deve ser ensinada, deve pertencer a todos, o que nos leva a afirmar que dificilmente haverá um ergonomista completo, que compreenda e domine todo o complexo ergonômico, mas profissionais que atuem simultaneamente num grupo ou comitê. Desta forma os diversos conhecimentos se somarão.

 

Este material refere um ideário pouco explorado, que via de regra não se encontra em livros, embora fundamental para qualquer empresa que queira promover um trabalho ergonômico consubstanciado.

 

Estamos nos referindo à ergonomia voltada à indústria, dentro de um processo sistêmico e organizado, fundamentado por anos de experiência na questão.

 

A aplicação da ergonomia dentro dos sistemas industriais evidencia algumas dificuldades intrínsecas em decorrência das dissonâncias existentes entre os inúmeros processos, produtos, métodos, ou mesmo de características organizacionais, populacionais, culturais, etc.

Desta forma à implementação de um plano ergonômico consistente na indústria de grande e médio porte, torna-se necessário desenvolver uma visão precisa do complexo e de cada parte que forma este complexo.

 

Histórico Introdutório para o Entendimento do DORT

E DEUS DISSE AO HOMEM:  PORQUE ESCUTASTE A VOZ DE TUA MULHER, E COMESTE DA ÁRVORE QUE EU TE PROIBIRA COMER, MALDITO É O SOLO POR CAUSA DE TI! COM SOFRIMENTOS, DELE TE NUTRIRÁS TODOS OS DIAS DE TUA VIDA. ELE PRODUZIRÁ PARA TI ESPINHOS E CARDOS, E COMERÁS A ERVA DOS CAMPOS.

COM O SUOR DE TEU ROSTO COMERÁS TEU PÃO ATÉ QUE RETORNES AO SOLO,

POIS DELE FOSTE TIRADO. POIS TU ÉS PÓ E AO PÓ RETORNARÁS.

 

“Trabalhar de sol a sol”

“Vai ter que suar a camisa“

“O suor de teu rosto“

“Trabalhar duro“

“Ir a luta“

“Deus ajuda quem cedo madruga“

 

A ideia do sofrimento decorrente do trabalho é muito antiga, o próprio nome TRABALHO, advém do latim TRIPALIU, este um instrumento de tortura, muito utilizado durante a idade média.

 

Nalcance, o mais not&aacut

 

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MÁRCIO ROBERTO GONÇALVES.

FONE: (18) 99800-6770